Rosa Luxemburgo foi uma proeminente teórica marxista, revolucionária e ativista política, nascida na Polônia em 1871. Destacou-se no movimento socialista europeu, sendo uma das fundadoras do Partido Comunista da Alemanha (KPD) e da Liga Spartacus.

Conhecida por suas críticas ao reformismo e ao autoritarismo, Luxemburgo defendeu uma revolução socialista que preservasse a liberdade e a democracia. Seu trabalho, como “A Acumulação do Capital”, teve um impacto duradouro na teoria marxista. Ela foi assassinada em 1919 durante a Revolução Alemã, deixando um legado de luta pela justiça social.

Textos selecionados

Mulheres

Mais socialismo (1915)

O papel das mulheres na luta pelo socialismo é destacado como um exemplo claro de que “o pessoal é político” ou de criação de uma contra-hegemonia. Rosa Luxemburgo argumenta que as mulheres devem incorporar o “socialismo como concepção de vida” não apenas na vida pública, mas também no “espaço pessoal individual” e “dentro do lar”

Greve de Ventres (1913)

Rosa Luxemburgo critica um certo Dr. Moses, que propunha que as mulheres trabalhadoras não tivessem filhos, para não servirem de bucha de canhão na guerra

Senhoras e mulheres (1904)

Neste artigo, publicado no jornal polonês Gazeta Ludowa, Rosa Luxemburgo ironiza as feministas burguesas, contrapondo-as às lutas das mulheres proletárias por igualdade