Senhoras e mulheres (1904)

Neste artigo, publicado no jornal polonês Gazeta Ludowa, Rosa Luxemburgo ironiza as feministas burguesas, contrapondo-as às lutas das mulheres proletárias por igualdade

A responsabilidade histórica (1918)

O artigo foi publicado em Spartakus (janeiro de 1918), uma publicação do grupo liderado por Rosa Luxemburgo, que fazia oposição à guerra. Nele, Luxemburgo analisa a paz de Brest-Litovski e enfatiza a responsabilidade dos trabalhadores alemães, criticando sua passividade diante das classes dominantes na Alemanha. Para Rosa, essa rebelião era a única forma de salvar a Revolução Russa.

Problemas russos (1917)

Em um comentário sobre a Revolução de Fevereiro na Rússia, Rosa Luxemburgo enfatiza que o proletariado russo, mesmo sem organizações ou sindicatos, possui um forte espírito de luta e criará suas próprias estruturas no curso da revolução, assim como fez em 1905. A palavra de ordem do momento é: fim à guerra!

A “hora fatídica do partido” (1917)

Foto: Soldados bolcheviques em Moscou, em 1917/ Editora Dietz – Fundação Rosa

Em janeiro de 1917, toda a oposição foi expulsa em bloco do SPD, o que levou, em abril daquele ano, à formação do moderado Partido Social-Democrata Independente (USPD). Rosa Luxemburgo, apesar de suas discordâncias com o grupo centrista, considerava necessário o trabalho conjunto com ele. Mais uma vez, fica evidente sua aversão às pequenas seitas isoladas das massas populares

A reconstrução da Internacional (1915)

Foto: Rosa Luxemburgo/ Editora Dietz – Fundação Rosa

Publicado em abril de 1915, no primeiro e único número da revista Die Internationale, criada pelo grupo de Rosa Luxemburgo em oposição à guerra. Neste texto clássico, de inegável atualidade, Rosa faz um primeiro ajuste de contas com a Internacional e o SPD, denunciando o abandono de seu programa socialista anterior à guerra, de caráter anti-imperialista

Primatas (1914)

Foto: Rosa Luxemburgo/ Editora Dietz – Fundação Rosa

Rosa Luxemburgo polemiza com o renomado sociólogo Werner Sombart, citando uma passagem chocante de um artigo em que ele descreve os japoneses como “primatas, próximos dos cães”. Rosa argumenta que a guerra desmascarou completamente a aparência de civilidade da sociedade burguesa, revelando que até os sábios podem ser verdadeiros bárbaros

Imperialismo (1914)

Foto: Rosa Luxemburgo/ Editora Dietz – Fundação Rosa Rosa

Discurso proferido em Berlim e publicado no jornal Vorwärts, órgão central do SPD. Nele, Rosa Luxemburgo critica o reformismo no partido, que, dois anos antes, havia defendido a Tríplice Aliança como uma garantia de paz. Rosa argumenta que alianças diplomáticas, em uma época em que o imperialismo se tornou “a religião da sociedade burguesa”, são apenas ilusórias defensoras da paz

Vinte e cinco anos da Festa de Maio (1914)

Publicado no boletim Sozialdemokratische Korrespondenz (1913-1915), fundado por Rosa Luxemburgo, Franz Mehring e Julian Marchlewski, com o objetivo de difundir as ideias da oposição de esquerda no SPD. Neste artigo em celebração ao Dia do Trabalhador, Rosa apresenta um resumo da conjuntura europeia dos últimos 25 anos, destacando dois fenômenos novos: o desenvolvimento do progresso técnico, que representa uma nova forma de escravidão para os trabalhadores, e o imperialismo

O líder da classe operária alemã (1913)

1904 - Rosa Luxemburgo e August Bebel - crédito Editora Dietz - Fundação Rosa Luxemburgo

Publicado na revista feminista Die Gleichheit (A Igualdade), em homenagem à memória de August Bebel, o artigo resgata a história do socialismo na Alemanha, profundamente ligada à trajetória de Bebel. A ideia central é que, na figura de Bebel, a social-democracia alemã conseguiu unir reforma e revolução, realpolitik e princípios revolucionários